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Segurança day by day (continuação)

Autor: Luiz Vianna, postado em 21/03/2018 as 10:30
Hashtags: #conscientizacao

As fábulas fazem parte de um contexto que vai muito além do universo infantil. Na verdade, são instrumentos preciosos que permitem desenvolver a capacidade reflexiva dos fatos e do comportamento humano.

A fábula dos três porquinhos, por exemplo, apresenta de uma forma lúdica como as pessoas se comportam a partir de diferentes estímulos e motivações.

Quando intencionam ganhar o mundo, os três porquinhos possuem percepções diferentes de como alcançá-lo e constroem suas casas a partir destas percepções.

O primeiro porquinho, ansioso em atingir seus objetivos rapidamente, construiu sua casa de palha sem qualquer tipo de preocupação. Pensamento de curto prazo.

O segundo porquinho, ainda que ansioso, considerou que era necessário ter um mínimo de segurança e por isso optou em construir a casa de madeira um pouco mais robusta. Pensamento de médio prazo.

O terceiro porquinho, mais conservador, considerou que era preponderante construir uma casa que oferecesse o máximo de segurança possível, afinal ali seria um lugar que ele viveria, construiria família e por conta disso teria que ser tão resistente quanto a sua expectativa de vida e construiu uma casa de tijolos. Pensamento de longo prazo.

Claro que se trata de uma adaptação da fábula de Joseph Jacobs, australiano (1854 – 1916) que viveu na Inglaterra e estudou o folclore deste país coletando dados e publicando contos.

Não vou discorrer aqui sobre a fábula que todos conhecem e nem fazer citação quanto a preocupação com o Lobo Mau. O que pretendo é fazer um contraponto sobre o comportamento humano diante de estímulos e motivações que fazem as pessoas agirem por impulso negligenciando a sua própria segurança.

Observem que ao fazer esta reflexão podemos facilmente perceber que este é um aspecto intrínseco ao ser humano. E quando trazemos esta reflexão à luz da segurança das informações é que notamos o quanto estamos vulneráveis e, por conseguinte, os negócios empresariais.

A exemplo do que se insere no conto, as pessoas e as empresas montam seus negócios a partir das suas necessidades de retorno a curto, médio e longo prazos. E não é incomum que os estímulos e motivações estejam focados somente nas expectativas de retorno.

Ninguém quer perder o bonde da história e, nesse sentido, os estímulos falam mais alto e junto com eles encontram-se as vulnerabilidades associadas, os metafóricos lobos-maus.

Em um mundo em constante mutação, a necessidade de ser inovador e competitivo é premente e poucos são aqueles que se preocupam com a segurança. É preciso perceber que o negócio “pequeno” de hoje poderá ser um grande negócio amanhã e se construímos casas frágeis logo elas ruirão.

O planejamento estratégico dos negócios precisa estar alinhado com as estratégias de segurança e a falta destes pode pôr tudo a perder. Sendo mais catastrófico, empresas podem ser literalmente dizimadas da noite para o dia do mercado, caso sofram um ataque cibernético. E, a exemplo da fábula, o mercado está repleto de lobos-maus.

Ataques cibernéticos de toda natureza se multiplicam exponencialmente, versões de códigos maliciosos são mutáveis em questão de segundos dificultando as medidas de contra respostas.

Ransomware, WannaCry, Petya, Phisinhg, Spear Phishing, entre inúmeros outros, são tipos de ataques cada vez mais sofisticados e que buscam o elo mais fraco.

É sobre este aspecto que precisamos estar mais atentos. Pessoas são os principais alvos e vetores propagadores de ataques e muitas das vezes sem terem a menor consciência disso.

Nenhum aparato tecnológico será suficiente se não estiver bem configurado, nenhum processo será bem executado se não estiver claramente definido e periodicamente atualizado e nenhum colaborador agirá de forma segura se não for constantemente conscientizado do seu papel e responsabilidade.

Não há dúvidas que sempre os ataques serão mais bem-sucedidos quando direcionados à pessoa, isso sem contar que o investimento nesse caso é muito menor.

Por isso, não deixem de considerar na construção dos seus negócios os aspectos de segurança desde o início e esta necessidade tem que estar na mente dos proprietários, dirigentes e gestores. Eles precisam apoiar diretamente toda e qualquer ação de proteção e disseminar essa preocupação por toda empresa. Isto é uma diretriz obrigatória quando se constrói um negócio feito para durar.

Os investimentos em tecnologia e controles aplicados são importantes e devem ser sempre considerados, mas a formação e conscientização das pessoas é igual ou mais importante.

No livro “A Hora da Verdade”, de Jan Carlzon, ele faz inúmeras citações interessantes que sintetizadas dizem o seguinte: preocupe-se muito com a última milha e no contexto que estamos falando ela é a pessoa. Ela poderá botar tudo a perder se não estiver capacitada para a sua missão.

Concluindo, considere fortemente todos os aspectos relacionados à construção de negócios (casas) seguros. Reveja periodicamente seus processos e se eles respaldam voos mais altos. Assegure-se de que a necessidade de ser versátil, ágil e competitivo não porá tudo a perder com um simples sopro.

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